Pages

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Eu, agora – que desfecho!
Já nem penso mais em ti…
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?


                                     Mariãoooooo

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Era só o que eu imaginava, está voltado pra baixo, fitando o azul, _AZUL? É Azul, pra mim é azul, tem cara e cheiro de azul, mesmo sem que você entenda o que quer dizer isso, essa cara e esses cheiros, são meus, e assim vão continuar a serem, mesmo que você vá e volte inumeras vezes, me fite também, achando que eu vou olhar pra cima, respirar e lhe explicar, pegar a sua mão e caminhar com você, mas aviso a navegante, você e eu sabemos, eu não vou olhar, nem explicar, e nem me importar se você vai se enfurecer, me tirar qualquer fagulha de adjetivos limpos e despejar os sujos, ate porque eu gosto deles, me identifico mais com eles, e se você os trouxer, vão ser muito bem vindos, vou cuidar  deles, regalos com muita bebida, com doses cavalares de sonhos forjados, mudanças de sentimentos loucos por outros mais insanos, então por isso eu combino com todos esses adjetivos sujos ditos por você, mas que são limpos pra mim ou eu os quero sujos mesmo, não me importo em rodar o disco pelo lado que eu achar mais interessante no escuro, vamos assim juntos ouvir os uivos porque só quem não se sente ameaçado nem constrangido com eles vai ouvir os uivos, aqueles que eu ja te expliquei, aqueles em que só ouve quem vai procurá-los, os entender, os decifrar. E como se decifra? Você não entendeu ainda? Então volte ao inicio disso tudo e releia quantas vezes for necessaria, se um dia você quiser entender um trecho do que é pode ser o meu todo, ou não, você vai se cansar e se perder no meio, volte então, lá é mais claro pra você...

terça-feira, 21 de junho de 2011

Desse vez fica decidido
É só sobre o caos
E a necessidade dele
de estar nele, vivê-lo
então vamos, 
então, vamos!
vamos?





Anos depois sai isso, que merda...

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Porque talves não fosse isso
Mas por vezes sim, foi aqui, foi isso,
ver você, só segurando,sem tragar,
pode ser mais interessante,
porque nada vai sair do lugar,
seu cheiro,
seu baton,
seus arrepios,
tudo vai ficar intacto,
talves, talves...
talves, essa pode ser só a forma certa
de se aprisionar, de não se conter,
de se vestir com aquela armadura de sentir
aquela usada pra suprir o frio,
entender o Neruda,
sofrer como Poe,
amar e se desinteressar como Fante,
tentar te abrir, entrar em você,
ver, tocar, sentir e chupar seu corpo como o Buk
tudo isso sem deixar a porta aberta,
tão pouco fechada,
apenas com os muros caídos,
com uma pequena passagem,
uma fresta, uma brecha
mas sem que nada se iguale
a uma carência
não, não é, é apenas o desabrochar
de uma flor ruiva,turva,
e que lá se encontra, na sombra,
na penumbra, na espera...que um povo antigo,
meio mouro meio pardos
buscaram a todo custo encontrar,
sem parar, sem se intimidar...