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terça-feira, 20 de julho de 2010

O fim, o rir de si mesmo e outras loucuras

Pela primeira vez, não vai ter mais a rotina, o no proximo veremos isso e aquilo... no futuro será assim... então o futuro chegou, é agora, ou pelo menos parece ser, mesmo que enfim não aconteça, não é mais uma possibilidade, é a realidade e isso a torna completamente distinta daquilo que foi pensado, não chegou a ser um sonho, era real demais, não cabia em sonhos, e os sonhos ja não podem ser só mais sonhos, agora é o momento de, e então?? você escolheu, você veio, você ficou ( o que foi pior, ter ficado) e ficou dialogando com esses poucos sonhos, essas muitas realidades, esse poucos sentir, e foi ficando, e foi sonhando, e foi sentido, sentindo pouco, mas quando sentiu, foi demais, não conteve, intão agora será uma continuidade? um novo começo? e no que deu o antigo? Era você mesmo aqui? Era assim mesmo que tudo tinha sido imaginado, a resposta quase sempre foi e é um não, um não grande, fazendo negação a tudo então, mas como sou eu, guardo a negação pra debaixo de qualquer coisa que a faça ficar lá, presa, sem chance de sair e me mostrar e dizer as verdades que eu não quero ouvir, não agora, não nesse lugar, e esse lugar?? Esse, é, esse lugar ta assim, deixando de ser interessante, a magia do inicio deu lugar a um melancólico e platonico sentimento de enfim chegou a hora de não mais ficar, não foi culpa de ninguem, nem minha, quer dizer foi minha, eu me deixei iludir pelo lugar, e o lugar agora deixou de ser interessante pra mim, mas sei que ainda vou aqui ficar, por uns tempos, enquanto eu vou deixando a negação de não mais ficar presa, e rindo um pouco disso tudo, por que ainda guardo uma loucura de rir de mim mesmo, de todo a minha falta de ridiculo, desses sentimentos patéticos, dessas muitas loucuras, passo horas rindo solitáriamente de mim, de tudo que eu prometi, de todos os planos (sim, eu nego as vezes, mas eu faço planos, todos mirabolantes, todos inconstantes, todos loucos, estranhos) de todos os sonhos (é, infelismente pra minha estranheza eu também sou chegado neles as vezes, não sempre) e ate de promessas, aqui eu ri muito, eu faço promessas a mim, isso é hilário, eu faço isso, mas no fim ate que é bom, não sei se posso ou devo dividir, mais os risos são espontaneos, são meus, de mim por mim pra mim, como tudo e como diz as musicas "eu ja tranquei as portas" intão vão ficar todos intimos e sinceros mais só lá, e eu aqui, vendo e ouvindo e sentido aquilo que eu achei que não fosse sentir, mas veio e agora que chegou o esperado fim, se deslocou de onde sempre esteve a espera desse momento, de diante disso tudo, desses todos fins, e agora , logo agora, não tem mais medos, eles impressionantemente me deixaram um pouco, foram atras de outro pra fazer, mas eu sei que irão voltar, vão ficar me olhando fixamente, com aquele semblante de vitória deles, mas to deixando eles pra la, ja está tudo tão fora de lugar, tudo que eu não pensei aconteceu, tudo que eu tinha medo chegou, que foda-se, ficar no lirismo as vezes faz a diferença entre a tentativa da baldeação entre a loucura e a sanidade, de certo nem sempre chega-se ao fim pretendido, não era pra estar procurando sorrisos e achando tristeza, porque não era realmente eu que deveria estar assim, não agora, eram eles, eles todos, os culpados de tudo, chegaram perto demais, falaram demais, se mostraram demais, e então tudo ficou estranhamente novo, com novos sentimentos, com dependências que não fizeram bem a ninguem, não olhar pro nada fez a diferença, não sentir a brisa, não mudar enfim, fez uma enorme e muitas vezes dispares sentimentos que deverão ser colocados no vazio, junto com os medos, e que de la não devem sair, nem por um breve instante...

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