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sábado, 17 de abril de 2010

O fim na taça




Ela olha no seu retrovisor, aquele seu espelho do quarto sabidamente posicionado para ver assim, meio de lado os outros e mundo, o mundo e ele.
Olhando ali ela vê seu rosto, ainda marcado pela noite mal durmida, pelos sonhos cortados, tanta não pensar no peso que tinha sido ouvir todo que foi derramado por ele junto com as dores do fim, um fim previsivel e proximo demais dela, parecia qu ela era a espectadora unica de um lugrube espetaculo circense no abrir das cortinas do primeiro ato, ato unico quevai escanrara e mostrar toda a sua vida, que foi construída em um alicerce oco, fraco, regado a vinho forte, um amor que ainda estava lhe cortando tudo por dentro, o medo ja não era o mais temido, o fim era mais apavorante, e ele veio, veio depressa, com uma força que lhe tirou tudo em volta, sua força, era como se ela não estivesse inserida em mais nada, presentia um vir de mais isolamentos, com compainhias de espctros de formas e pensamentos que viriam para minar todas a dua docura de reagir ao mundo, ao externo do seu ser, é como se ali, ele tivesse roubado numa unica noite toda vontade de existir dela, suas revelações, tão cruas, jogadas sem um minimo de tato, sem ao menos esperar uma resposta, um questionamento, uam falsa tentativa de mudança, e ela esperou, e esperou, buscou no olhar dele, no seu de cachorra preste a grunir o ultimo latido oco, aquele na hora do fim, buscou ali uma porta para entrar e encontrar o homem que ela conhecia e que tinha desaparecido durante esses dias que não tinham se encontrado, e que estava nitidamente escondendo o verdadeiro ele, ele mesmo que ali disse declarações de amor terno e eterno, não imaginado que a eternidade no campo dos amores também tem inicio e fim, e que chegar no fim esperando a eternidade é algo tão dolorido e dramático que as vezes pensava o que realmente tinha existido, se um amor efêmero, uma paixão ou simplesmente um desses desvaneios de mentes dispostas a se inebriar com amor e vinhos fortes....

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