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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Era mais ou menos isso que eu diria a ela?

Coisas desnecessárias entre algumas coisas e outras, tudo no plural, com muita estranhices e esquisitices no meio, tudo meio no meio do que mostro, até onde mostro, ou ate onde me deixo mostrar, é pouco? Não, também as vezes não é muito.
_não deve-se assustar logo com tudo, diz o anjo.
Entre aquilo que não pode ser dito e o depois, entre todas as falhas e presenças, há sempre a vontade de brigar com o anjo e manda-lo a merda, e dizer mesmo tudo, tudo aquilo que eu diria a ela.
Mas o que eu diria a ela?
Muito de tudo ou um pouco de um quase nada, esse quase nada nada facil, e muito muito estranho, assim repetindo-se mesmo, repetindo-se sempre, divagando com os monstros que agora voltaram e tomaram como os gremilins a água nas costas, e começaram a sair, impacientemente e como loucos saíram correndo por todos os lados, aí daí ficou uma impaciência com o mundo, com o resto, com o todo, com esses personagens, com essas ilustres más companhias, com toda essa vontade de não ter nada nem ninguem por perto, também saíriam alguns pedidos de desculpas, algumas merdas idiotas, algumas coisas nada romanticas, outras muitos piegas, como atualmente saem muito facilmente, numa vida própria e numa guerra sem fim, entre todas as coisas que seriam ditas e não ditas e sentidas e não ditas.
Mas aí ainda fico me perguntando, e o que eu diria a ela?......

1 comentários:

Unknown disse...

E ela diria que "o tempo insiste porque existe um tempo que há de vir..."

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