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quinta-feira, 3 de março de 2011

Uma carta longa numa longa noite

Naquele bar de sempre, às muitas horas da madrugada...

...Eu cheguei a olhar nos seus olhos, bem no fundo dos seus olhos e imaginado tudo de novo, todos os toques, cheiros, vindos com aqueles mesmos comentários sempre dado pelos os outros de que ele era louco e pudico demais, que a junk aqui não agüentaria o tranco de ter um homem tão apegado ainda a primeira  adolescência, mas o meu instinto auto destrutível me fez ir até lá porque aquela tua maneira de levantar o copo e beber, e fazer expressão de nojo e dor, assim como são todas as vezes se toma um trago forte e não sem tem muita experiência em seu estomago, esôfago e boca, que ainda não estão acostumados com todas aquelas entradas de álcool de uma vez, ou de vez nenhuma, no seu caso, mas eu sei, e  até você também, que sempre precisamos de um trago forte, seja ele de qual marca e cor for, aquele que se encontra no bar, é... aquele mesmo, aquele possível aos nossos bolsos e garganta, eu fico tomando como se fosse o meu melhor e ultimo trago, aquele instante, aquele meio clímax, um momento um tanto quanto clichê de tomada de sentidos que esses bebericos nos trazem ou pelo menos pra aqueles que como eu e você, sente aquilo entrando pela garganta e indo direto no sangue, direto nos sentidos, fazendo com que tudo fique mais insano, mais instável, mostra que a urgência sempre vai vir corroer tudo, essa urgência de sentir tudo aquilo de novo, porque você, ate você, parece não entender que eu preciso sentir todo o tempo essa urgência devoradora, não concebo o pouco, o simples, o meramente estático, eu escrevi aquilo pra você mesmo, sinto muito se não entendeu, todos os "foda-se" no guardanapo e o trecho da letra de tomorrow is my turn foi pra você, se não entendeu? Outro foda-se pra você, e não me venha dizer “você diz foda-se como que se dissesse bom dia ou com licença”, pois é, acho que digo até mais, não sou tão educada pra sair por aí dizendo bom dia, obrigado, com licença,  então acho que vai ser o penúltimo foda-se, porque o ultimo pra pessoas como eu não existem, nunca vai ser, sempre vou dizer mais alguma vez, mas esse pode ser pelo menos o ultimo ainda sóbria, ou não, você sabe, não me importo com contratos, com promessas, com o que vais achar disso ou daquilo, me importei num tempo distante, por um brevíssimo instante, quando você correspondeu ou fingiu corresponder pra me agradar ou me ter, sei lá, você deveria estar achando graça na possibilidade de ter alguém que realmente vive sem se importar com o que vão pensar e faz aquilo  que ta com vontade, ou não, faz por impulso, cansou foi? Eu de você cansei um pouco antes, entediei sabe? Por isso fui sem você, era mais legal, tinha mais haver comigo e com o ambiente, nada contra, é só sinceridade mesmo, perdon, perdon, eu fui quem você sempre achou que eu seria no fundo, não mudei em nada toda a sua projeção de decepção, e isso me deixa muito contente, consegui ser eu em todos os momentos, não fiz nada de contrario a tudo o que acredito, penso, faço, mas sobre traição, baybe, não fiz sozinha e nem primeiro, você também traiu, traiu o seu personagem de mim que existia aí em sua mente, não era eu, nunca foi, nunca fui, então começamos nos traindo, eu achando que era legal ter alguém pudico e sóbrio, e você achando que meus excessos eram pura e simples falta de alguém, pode até ser falta de algo, e é, falta de calmaria e sobra de caos e loucura, como já te falei mais em cima aí, então pra deixar um ultimo dito e um ultimo clichê escrito _ “Foda-se, Foda-se muito, seu babaca.”

1 comentários:

ELLA disse...

Caralho...
Caralho...
Caralho 3x...
Que texto eh esse??? cada linha que eu lia, tava me vendo! Quero saber ql foi a inspiração... porra!!! tou emocionada até agora. te juro, esse foi um dos textos que mais mexeu comigo nos ultimos tempos!!!

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