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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Mas de certa forma nunca soube lhe dar bem com sentimentalidades, por um breve período houve até uma tentativa de ser mundano, de se mostrar para outros, de ser sentimental como nos filmes românticos americanos que são tão distantes e bobos, mas que mesmo assim as pessoas tentam imitar e sofrem por não ter nas suas vidas iguais roteiros simples e dementes com amor sofrível e dependente de outro, outro que venha transformar sua vida, dar sentido, dar cor, animo que traga algo de bom, já que a suas vidas são tão previsíveis e sem tentativas de mudança que agarram como parasitas qualquer vago sentimento e tornam o maior amor eterno de mundo, eternamente ate que a vida do outro se mostre tão pobre e pequeno como seu, vendo uns filmes desses e depois um de faroeste do qual sempre tive preconceitos por achar que a história se repetia nos inúmeros filmes com esse tema,vi ali muita não uma repetição de temas, o cenário pode ate ser o mesmo,mais continha neles uma forte e verdadeira carga de sentido e uma bela história, com uma verdadeira história de homem, não de avatas e afins, não de encontros e desencontros casuais de pessoas pré fabricadas que tentam a todo custo ter um relacionamento idiota, tinha neles frases fortes sentidos, uma verdadeira busca de sentido pra vida, como nossa eterna de se entender e entender a resto, vi que a verdade ali era não o cenário e sim as pessoas e suas histórias de simples, seus poucos e imensos ensinamentos, a procura de ser, mesmo não se sabendo o caminho a percorrer e nem onde se quer chegar, apenas que se quer sair e mudar a situação imposta, a melhor frase do primeiro filme que vi foi quando um caubói encontra outro e pergunta pra onde ele está indo e outro diz, “pro mesmo lugar que você, o inferno”, isso que é não ter certeza e mesmo assim seguir e não se prender a lugares e situações,

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