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terça-feira, 29 de junho de 2010

E a língua portuguesa não agüenta mais a chateação dos meus versos repetidos, repetidos por ela, que tão docemente recebeu minha língua em sua boca, dando-me um gosto que um milhão de palavras não poderiam traduzir. Porque não há verbo, ou sinal, ou lirismo, que consiga expressar o estranho que foi, o desconforto que foi, saber: esse beijo é o meu beijo. [p. 11]

Aritmética, Fernanda Young.

1 comentários:

Karlinha Ferreira disse...

Rs... fragmento perfeito!

Beijos

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