E a língua portuguesa não agüenta mais a chateação dos meus versos repetidos, repetidos por ela, que tão docemente recebeu minha língua em sua boca, dando-me um gosto que um milhão de palavras não poderiam traduzir. Porque não há verbo, ou sinal, ou lirismo, que consiga expressar o estranho que foi, o desconforto que foi, saber: esse beijo é o meu beijo. [p. 11]
Aritmética, Fernanda Young.
13-12-2024
Há 4 semanas
1 comentários:
Rs... fragmento perfeito!
Beijos
Postar um comentário